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04/03/2014

[Dose Cultural] - Entrevista com o autor Maurício Gomyde

Olá, leitores!

Hoje trago uma entrevista com o autor Maurício Gomyde, confira (:


Baú: Começamos pelo básico, Qual sua idade, e onde você nasceu/mora?
Antes de tudo, gostaria de agradecer imensamente pela oportunidade da entrevista, Carolina. O espaço que você e outros ótimos blogueiros de literatura têm dado à nova literatura nacional é precioso. Espero que seus leitores curtam a entrevista. Tenho 42, nasci em São Paulo e moro em Brasília.

Baú: Como e quando você tomou gosto pela leitura e pela escrita?
O gosto pela leitura veio naturalmente. Não me lembro precisamente de um momento em que houve o “clique”. Acho que o fato de ter tido contato desde cedo com livros foi fundamental para minha formação como leitor. Já em relação à escrita, desde que me tenho por gente gosto de escrever. O momento em que você resolve deixar de ser pedra e aceita virar vidraça é sempre delicado. Em 2002 escrevi meu primeiro romance, chamado “O Mundo de Vidro”. Veio meio que por acaso e, quando me dei conta, o estava lançando.

Baú: E seus pais, o apoiaram quando você resolver ser escritor?
Não tive nenhum tipo de restrição e nem de apoio. A decisão foi unilateral... rs. Quando viram, lá estava o livro. Mas eles adoram meus livros, divulgam, compram para dar de presente, etc.

Baú: O Livro “O Mundo de Vidro” foi o primeiro a ser escrito e lançado, ou teve alguma outra publicação anterior?
Não. Nunca fui dado a escrever outros tipos de literatura (poemas, crônicas, contos, novelas, etc.). O “O Mundo de Vidro” já nasceu como ideia de romance e, de lá para cá, só romances.

Baú: Em seus livros, algum personagem tem um que de autobiográfico?
 Sim, sempre. Eu não conseguiria mesmo escrever sobre coisas que eu não conhecesse ou vivesse. Vivi e vivo muita coisa boa na caminhada até aqui. Seria um desperdício não colocar minhas convicções e sonhos ali. Claro que não coloco tudo, não poderia... rs.

Baú: Maurício qual é o seu clássico favorito, e porquê?
O clássico que mais gosto é “Dom Quixote”. “O Apanhador no Campo de Centeio” também foi um “clássico” que marcou demais meu jeito de enxergar a literatura. Leio de tudo o que cair nas mãos, à exceção de livros de autoajuda.

Baú: Quais foram suas inspirações para seus livros?
Eu sempre fui fã de cinema, cheguei a estudar 4 períodos na UnB. Gosto de tentar oferecer ao leitor a sensação de assistir a um filme. Gosto das tramas tipo “cena-sequela”. Uma cena encadeada na outra. Da mesma forma, acho que a música me inspira demais. Sou músico desde sempre (venho de uma família de músicos), então as canções sempre estão presentes nas histórias. E, claro, as pessoas que conheço e conheci ao longo da vida sempre dão bons personagens e situações. Por fim, acho que uma boa dose de “viagem nas ideias” sempre ajuda. Rs

Baú: Você pode contar um pouquinho como foi a produção independente de seus livros incluindo “Dias Melhores Para Sempre”, seu último lançamento?
 Então, eu sempre batalhei no mercado independente. Gosto da liberdade de criar, lançar, escolher a capa, o booktrailer, decidir de onde venho e para onde vou. A produção independente, hoje, é bem menos complicada. Há muita informação por aí, especialmente na internet. Modelos, endereços, técnicas, formas de divulgação. Tudo à mão, esperando o trabalho do autor. Em relação ao meu trabalho, especificamente, eu fiz muitas parceria com blogs especializados em literatura. Meus parceiros foram sempre grandes divulgadores da minha obra, e isso não tem preço! Fiz muitas promoções, entrei forte nas redes sociais. Acho que é um pouco por aí. Não tem segredo, apenas trabalho duro.

Baú: E as críticas, como você lida com elas?
Normalmente, sem problemas. Acho que eu sou o “maior abandonador de livros do mundo”, então não posso reclamar por abandonarem os meus. Acho normais as críticas. Cada leitor tem suas experiências, sua vida pregressa, suas convicções. Então, é natural que, eventualmente, ele não curta. Quando recebo uma crítica negativa, em geral não penso em estrangular a pessoa... rsrsrs... Eu faço uma reflexão sobre os pontos levantados e tento aplicar nos próximos livros. Algumas críticas negativas me ajudaram a refinar minha escrita.

Baú: Para finalizar, Maurício, o que tem a dizer aos novos escritores?
Escreva, escreva, escreva muito. Ninguém vai ler o livro que você não escreveu. Quanto mais trabalhar duro em cima do seu texto, melhor será o resultado final. Em seguida, divulgue até cansar (de forma independente ou na montagem de um bom material para uma boa editora). O mercado está aberto para novos talentos da literatura nacional. Então... Mãos à obra.

Maurício pode nos dizer as formas para entrar em contado com você?
Tenho todos os canais da internet, mas citarei aqui os principais:

         WWW.mauriciogomyde.com

4 comentários:

  1. Que massa!
    Não conhecia o autor, mas ele parece muito simpático!
    Fiquei curiosa para ler o livro, espero ter dinheiro pra comprar :p
    Bjoss

    http://fotografiaeleitura.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Não conhecia esse autor, ótima entrevista. Parabéns!!
    Gostei muito do seu blog.

    Tony
    http://dicassliterarias.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  3. Obrigada aos Dois!
    Ele é incrível escritor e acima de tudo muito simpático =]

    Abraços gente <3

    ResponderExcluir
  4. Adorei a entrevista!! Sou suspeita, pois os dois livros que li do Mauricio, amei.
    Sempre simpático, responde no Skoob, facebook, email...

    Show de bola!
    http://isabelabelli.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

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