Olá, leitores!
Hoje trago uma entrevista com o autor Maurício Gomyde, confira (:
Baú: Começamos pelo básico, Qual sua
idade, e onde você nasceu/mora?
Antes de tudo, gostaria de agradecer imensamente pela
oportunidade da entrevista, Carolina. O espaço que você e outros ótimos
blogueiros de literatura têm dado à nova literatura nacional é precioso. Espero
que seus leitores curtam a entrevista. Tenho 42, nasci em São Paulo e moro em
Brasília.
Baú: Como e quando você tomou gosto
pela leitura e pela escrita?
O gosto pela leitura veio naturalmente. Não me lembro
precisamente de um momento em que houve o “clique”. Acho que o fato de ter tido
contato desde cedo com livros foi fundamental para minha formação como leitor.
Já em relação à escrita, desde que me tenho por gente gosto de escrever. O
momento em que você resolve deixar de ser pedra e aceita virar vidraça é sempre
delicado. Em 2002 escrevi meu primeiro romance, chamado “O Mundo de Vidro”.
Veio meio que por acaso e, quando me dei conta, o estava lançando.
Baú: E seus pais, o apoiaram quando
você resolver ser escritor?
Não tive nenhum tipo de restrição e nem de apoio. A
decisão foi unilateral... rs. Quando viram, lá estava o livro. Mas eles adoram
meus livros, divulgam, compram para dar de presente, etc.
Baú: O Livro “O Mundo de Vidro” foi
o primeiro a ser escrito e lançado, ou teve alguma outra publicação anterior?
Não. Nunca fui dado a escrever outros tipos de
literatura (poemas, crônicas, contos, novelas, etc.). O “O Mundo de Vidro” já
nasceu como ideia de romance e, de lá para cá, só romances.
Baú: Em seus livros, algum
personagem tem um que de autobiográfico?
Sim, sempre. Eu
não conseguiria mesmo escrever sobre coisas que eu não conhecesse ou vivesse.
Vivi e vivo muita coisa boa na caminhada até aqui. Seria um desperdício não
colocar minhas convicções e sonhos ali. Claro que não coloco tudo, não
poderia... rs.
Baú: Maurício qual é o seu clássico favorito, e porquê?
O clássico que mais gosto é “Dom Quixote”. “O Apanhador
no Campo de Centeio” também foi um “clássico” que marcou demais meu jeito de
enxergar a literatura. Leio de tudo o que cair nas mãos, à exceção de livros de
autoajuda.
Baú: Quais foram suas inspirações
para seus livros?
Eu sempre fui fã de cinema, cheguei a estudar 4 períodos
na UnB. Gosto de tentar oferecer ao leitor a sensação de assistir a um filme.
Gosto das tramas tipo “cena-sequela”. Uma cena encadeada na outra. Da mesma
forma, acho que a música me inspira demais. Sou músico desde sempre (venho de
uma família de músicos), então as canções sempre estão presentes nas histórias.
E, claro, as pessoas que conheço e conheci ao longo da vida sempre dão bons
personagens e situações. Por fim, acho que uma boa dose de “viagem nas ideias”
sempre ajuda. Rs
Baú: Você pode contar um pouquinho
como foi a produção independente de seus livros incluindo “Dias Melhores Para
Sempre”, seu último lançamento?
Então, eu sempre
batalhei no mercado independente. Gosto da liberdade de criar, lançar, escolher
a capa, o booktrailer, decidir de onde venho e para onde vou. A produção
independente, hoje, é bem menos complicada. Há muita informação por aí,
especialmente na internet. Modelos, endereços, técnicas, formas de divulgação.
Tudo à mão, esperando o trabalho do autor. Em relação ao meu trabalho,
especificamente, eu fiz muitas parceria com blogs especializados em literatura.
Meus parceiros foram sempre grandes divulgadores da minha obra, e isso não tem
preço! Fiz muitas promoções, entrei forte nas redes sociais. Acho que é um
pouco por aí. Não tem segredo, apenas trabalho duro.
Baú: E as críticas, como você lida
com elas?
Normalmente, sem problemas. Acho que eu sou o “maior
abandonador de livros do mundo”, então não posso reclamar por abandonarem os
meus. Acho normais as críticas. Cada leitor tem suas experiências, sua vida
pregressa, suas convicções. Então, é natural que, eventualmente, ele não curta.
Quando recebo uma crítica negativa, em geral não penso em estrangular a
pessoa... rsrsrs... Eu faço uma reflexão sobre os pontos levantados e tento
aplicar nos próximos livros. Algumas críticas negativas me ajudaram a refinar
minha escrita.
Baú: Para finalizar, Maurício, o que
tem a dizer aos novos escritores?
Escreva, escreva, escreva muito. Ninguém vai ler o livro
que você não escreveu. Quanto mais trabalhar duro em cima do seu texto, melhor
será o resultado final. Em seguida, divulgue até cansar (de forma independente
ou na montagem de um bom material para uma boa editora). O mercado está aberto
para novos talentos da literatura nacional. Então... Mãos à obra.
Maurício pode nos dizer as formas
para entrar em contado com você?
Tenho todos os canais da internet, mas citarei aqui os
principais:
Que massa!
ResponderExcluirNão conhecia o autor, mas ele parece muito simpático!
Fiquei curiosa para ler o livro, espero ter dinheiro pra comprar :p
Bjoss
http://fotografiaeleitura.blogspot.com.br/
Não conhecia esse autor, ótima entrevista. Parabéns!!
ResponderExcluirGostei muito do seu blog.
Tony
http://dicassliterarias.blogspot.com/
Obrigada aos Dois!
ResponderExcluirEle é incrível escritor e acima de tudo muito simpático =]
Abraços gente <3
Adorei a entrevista!! Sou suspeita, pois os dois livros que li do Mauricio, amei.
ResponderExcluirSempre simpático, responde no Skoob, facebook, email...
Show de bola!
http://isabelabelli.blogspot.com.br/