Olá Galerinha!
Ontem consegui uma entrevista com
Mariana Collares autora do livro Devaneios Literarios!
To super feliz! Confiram:
Para você qual é a melhor parte da arte de escrever?
É muito difícil responder a esta pergunta porque tudo é gratificante, quando se escreve. O fato de colocarmos na tela ou na folha o que testemunhamos ou o que sentimos, ou mesmo o que imaginamos, é muito bom. Sempre digo que escrever é exorcizar-se. Então o escritor na sua tarefa já se sente agraciado e aliviado por poder se expressar desta forma. Quando decidimos publicar, aí vem a outra parte, igualmente boa: somos lidos, somos compreendidos, somos agraciados com algo que penso ser uma doação.
Escrever é exorcizar-se e doar-se. Quando escrevo, quero mais do que aliviar minha existência: quero aliviar a existência de outro alguém, que possa reconhecer em minhas palavras um pouco da própria alma.Então aquele retorno que temos do leitor, quando nos lê, é igualmente gratificante. E isso tem aprimorado, em muito, minha atividade da escrita e, muitas vezes, é o que me impulsiona a continuar.
Como surgiu a idéia do Livro? O que e quem te inspirou para escrevê-lo?
Aconteceu, no entanto, de começar a receber e-mails de pessoas de todos os lugares, pessoas que não conhecia, e que diziam ler o blog. Escreviam elogiando, pedindo mais textos, pedindo textos para mandar para os amigos, o(a)s namorado(a)s...
A abordagem foi tanta que, estimulada por isso, resolvi montar um livro com alguns textos do blog.Nesse tempo, eu já havia conhecido o trabalho da Editora Bookess e começava a ter a ideia de publicar o livro lá, por conta própria.A ideia inicial era montar artesanalmente um livro e doá-lo para os familiares e amigos, como um presente meu. E quando houvesse alguém interessado em meus textos, e os quisesse compilados, haveria a possibilidade de pedi-lo pelo site da Editora.Foi o que fiz. Montei o livro - eu mesma - formatando, diagramando e criando uma capa.Mas para minha surpresa, em um mês de publicação e sem qualquer divulgação na mídia, mais de 1000 pessoas já o haviam lido e me retornavam, com elogios.
Este fato chamou a atenção da Editora Bookess, que entrou em contato, e então formamos uma parceria para a publicação profissional e divulgação. E foi o que fizemos: mudamos a capa, fizemos uma diagramação com profissionais da área, e o resultado é um livro belo e bem realizado, em termos técnicos, o que muito me apraz. Hoje já são mais de 6000 leituras no site, além de dois lançamentos em cidades diferentes (Porto Alegre e São Paulo até agora, em excelentes e conceituadas livrarias) e uma boa abordagem da mídia tradicional, com direito a matérias em jornais de grande circulação e entrevistas em rádio e TV.
Recentemente firmamos uma parceria com a Apple e hoje o livro está disponível na Loja iTunes para venda digital, em formato próprio aos Tablets vendidos no mercado (iPad, etc.). Com a publicação do livro, os acessos no blog aumentaram consideravelmente. Mais de 4500 acessos mensais me levam a manter um hábito de escrita, de forma a contribuir com os pedidos dos leitores por mais e mais textos.Então este é um livro que começou pelo fim. Foram os próprios leitores que o estimularam e o fizeram crescer e se desenvolver de forma a ser o que é hoje: um sucesso em forma de auto-publicação. Sinto-me feliz realizada. Agora vamos deixar o livro um pouco de lado e nos fale sobre você. Como você se definiria?
Quando me perguntam isso, costumo definir-me como um ser em movimento, atuante e observador do cotidiano.Por brincadeira, digo que sou uma sopa de letrinhas, de onde as palavras fluem, com muita facilidade, conforme vou vivenciando experiências.Mas a verdade é que não me resumo às letras. Considero-me uma artista. Alguém com alguns talentos, e que aos poucos desenvolve um ou outro, conforme as próprias necessidades.Já fui bailarina, cantora, pintora, e agora escrevo e fotografo. Meu trânsito pelas artes é constante e necessito delas para expressar minha identidade. Para me fazer passar.Minha inquietude não me permite ficar parada, sendo mera expectadora do viver. Por isso preciso me expressar, me embrenhar na existência e dizer o que vi e como me senti. Acho que para entregar ao mundo uma síntese do que me motiva, do que me emociona, ou do que faz sentido.
Afinal, e como diz a frase de status do blog: “Nenhum homem é uma ilha, um ser inteiro em si mesmo”.
E não me sentindo uma ilha, mas um ser que faz parte de um todo, só tenho a ganhar contribuindo dessa forma: escrevendo um pedacinho de nossa história.
E assim terminamos a entrevista!
Para saber mais acesse:
Site Oficial: www.marianacollares.com.br
Livro: www.bookess.com/read/5947-devaneios-literarios/
Beijos,Carol !
@Carol8421
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