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30/08/2014

[Resenha] - Moby Dick por Herman Melville


Olá, leitores!!!

   Hoje é dia de resenha – faz tempo que não tem resenha minha não é? Desculpem -. Moby Dick por Herman Melville.

Gênero: Literatura Americana; Clássico - Autor: Herman Melville
Editora: Abril, coleção: O Prazer da Leiura     
Páginas: 288 (Adaptação Ilustrada)
Classificação: 
2/5 
“Na cidade de New Bedford, em Massachusetts, o marinheiro Ismael conhece o arpoador Queequeg e, juntos, partem para a ilha de Nantucket em busca de trabalho no mercado de caça às baleias. Lá, eles embarcaram no baleeiro Pequod para uma viagem de três anos aos mares do sul. Entre eles, tripulantes de diversas nacionalidades: os imediatos Starbuck, Stubb e Flask; os arpoadores Tashtego e Daggoo, além de Ahab, o sombrio capitão que ostenta uma enorme cicatriz do rosto ao pescoço e uma perna artificial, feita do osso de cachalote. Obcecado por encontrar a fera responsável por seus ferimentos e que nenhum arpoador jamais conseguiu abater - a temível "Moby Dick" -, o capitão Ahab conduz o baleeiro e toda a sua tripulação por uma rota de perigos e incertezas.” -Skoob 


Por que este livro?
     Para quem não sabe, estou participando de um desafio/lista de leituras chamada: The BBC Book List Challenge, então para saber mais sobre ele visite esse link www.

     Enfim o primeiro livro da lista que escolhi foi o clássico Moby Dick do Herman Melville, ou seja, nova resenha para o blog :)




Enredo
     Todo mundo já deve ter assistido pelo menos um desenho que tem como foco a grande e assustadora Moby Dick – a baleia.

     Ishmael era um tripulante em um navio mercantil, que estava cansado de ficar em terra firme. Obviamente para ele melhorar o humor devia voltar ao mar em suas antigas funções, mas não Ishmael queria inovar, ele queria ingressar em um navio baleeiro.

     Com pouquíssimo dinheiro no bolso o homem procura um estalagem barata porém com o mínimo de higiene. Chegando a “Estalagem do Esguicho da Baleia – Peter Coffin” onde conhece um homem sinistro chamado Queequeg que logo nas primeiras páginas descobrimos que ele é um canibal (s2).

     Enfim, em busca de um navio baleeiro Ishmael e Queequeg (esqueci de mencionar que o canibal é um Arpoador, o homem que lança um arpão na baleia, o qual se junta a bela causa do nosso narrador personagem) encontram o Pequod liderado pelo quase fantasma Ahab – já falo dele – um navio que incrivelmente estão contratando marinheiros para uma viagem de mais ou menos três anos em alto mar. Sem demora os dois homens aceitam o emprego.

     O Capitão Ahab é um homem velho que nutre um ódio gigantesco pela gigante cachalote Moby Dick, isso porque ela lhe arrancou a perna e causou um terrível cicatriz no rosto. Desde então Ahab sai em busca desse monstro jurando morte cruel.

     Basicamente é sobre o isso que o livro fala, a busca estonteante pelo monstro.




Narrativa
    Como já mencionei Ishmael é o nosso narrador personagem e acho que por esse motivo a leitura se tornou uma decepção.

     Durante 80% do livro Ishamel conta sobre suas experiências, sobre como caçar um beleia, como tirar gordura dela, sobre piratas etc. O que realmente importa – Moby Dick – é realmente focado no final do livro, ou seja, totalmente desnecessário os acontecimentos anteriores.

     Não é que detestei a leitura, atribuo minha decepção pela inexperiência na leitura de clássicos, pois tenho certeza que se a escrita fosse um pouco mais simples, eu teria pelo menos gostado um pouco mais dele.

    Teve pontos dos quais achei interessante, por exemplo o trecho onde Ishamel se auto questiona se deve ou não orar para um deus do qual não se acredita:

“Eu era um bom cristão, nascido e criado no seio da infalível Igreja Presbiteriana. Como poderia então unir-me a este selvagem para adorar um pedaço de madeira? Mas o que é adorar? Você supõe, Ishmael, que o magnânimo Deus da terra e do céu – inclusive dos pagãos – poderia sentir ciúmes de um pedaço de madeira? Impossível! O que é adorar? Fazer a vontade de Deus? E o que é a vontade de Deus? Fazer ao meu semelhante o que quero que ele me faça – é essa a vontade de Deus. Bem, Queequeg é meu semelhante. O que desejo que Queequeg faça por mim? Que se uma a mim no meu culto específico, o presbiteriano. Portanto, devo unir-me a ele em seu culto, devo me tornar idólotra. Então reverenciei com Queequeg o ídolo de madeira duas ou três vezes e beijei seu nariz. (...)”

     Outras passagens foram muito bacanas mas nada tão digna desse citação.  Acreditem ou não ela me fez refletir sobre adorar e essas coisas que geram em torno.

Queequeg
   

Conclusão
     Infelizmente o livro não foi tão bom quanto eu esperava, como já disse teve suas ressalvas, mas nada que me fizesse mudar de opinião. Se recomendo? Sim. De qualquer forma ele é um clássico, e clássicos devem ser lidos.

     Cada um tem uma interpretação diferente do outro, você pode ler e amar.


     Desculpem se a resenha não ficou tão bacana, é difícil escrever sobre algo que você não gostou. Enfim, deixem suas opiniões que mais uma vez digo, são muito importantes para o meu crescimento e do blog também!

7 comentários:

  1. Até hoje eu só vi a Moby Dick no desenho do Pica-Pau haha achei que o livro fosse focar mais nela, não num "marujo" descrevendo as coisas dele, acho que seria melhor se focasse na baleia né, mas vai entender esse clássicos...

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  2. Realmente clássicos devem ser lidos, afinal eles são classificados assim por algum motivo.
    A questão (bem pessoal) é que Moby Dick nunca foi uma história que "falou" comigo, não sei exatamente o motivo, mas não me causou reação positiva.
    Concordo com você que existem coisas bem desnecessárias no meio da história e isso torna tudo mais cansativo e menos animador.
    Não indicaria como uma leitura inesquecível.
    bjs

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    Respostas
    1. Se a leitura da versão adaptada já foi tensa, imagine a versão original de mais de 600 páginas?? Socorro.

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  3. Por ser um clássico, sempre ouvi falar de Moby Dick, mas nunca me interessei em lê-lo, porém mesmo sem interesse no livro, imaginava uma história totalmente diferente, minha mente criou um cenário de aventuras no mar e muitas reviravoltas, afinal, falam tão bem da história, que era o mínimo que eu podia imaginar!

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    Respostas
    1. Poise, sempre ouvi as apessoas falarem que a leitura era sensacional e coisas do tipo, mas quando terminei o livro me senti enganada. Foi triste na verdade porque tinhas muitas esperanças nele.... Vou (mais adiante) procurar outro livro do autor para ver se o problema foi Moby Dick ou o autor...

      Abraços!

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  4. por incrível que pareça um clássico da literatura e eu nunca li....
    e acho que nunca tive curiosidade em ler...
    e o que eu conheço de Moby Dick eu vi no pica pau e no Popeye.. kkkkkkkkkkk
    quem sabe um dia ...

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